Santos PVH conhece sua primeira derrota em casa

Existe um adágio popular da cultura ocidental que afirma: "se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará". É a chamada Lei de Murphy, e pode muito bem ser associada ao que foi a estreia do alvinegro neste sábado, 10, à noite pela Copa do Brasil Feminino contra o Pinheirense/PA no semi-interditado estádio Aluizio Ferreira.

Vamos aos fatos:

Sexta-feira, 9, ao meio-dia o presidente do Santos recebe comunicação de que o estádio estaria interditado pelo Corpo de Bombeiros - corre daqui, corre dali -, SECEL e DEOPS reúnem-se e, os Bombeiros liberam o estádio para 700 lugares.

Nestas alturas dos acontecimentos, alguns ingressos já vendidos e, se por acaso comparecessem mais de 700 pessoas, seria devolvidos os valores? Outra, quando foi publicado a relação dos árbitros e o horário do jogo estava lá 20h30min e este blogueiro tanto aqui como no Caiari Esportes da querida Rádio do mesmo nome, falou que o horário referia-se ao Distrito Federal, portanto, uma hora a menos para nós.

Pois bem, ingressos impressos às 20h30. Comunicação à PM e aos Bombeiros de 20h30min, o trio de árbitros britânicamente às 19h30min, e cadê segurança, cadê ambulância. Os times em campo, somente aquecendo. Jogo enfim tem início às 20h00.

E o jogo:

Um primeiro tempo de total domínio do time Azul de Belém do Pará. Equipe montada em função da união de três equipes: Tuna Luso, Esmac e Pinheirense, sob o comando do técnico José Mercy - nove vezes campeão do futsal do Pará - e, conhecedor profundo de todas as atletas.
O domínio do Pinheirense no primeiro tempo foi tão grande, que o Santos somente veio a chutar pela primeira vez com perigo aos 14min. O Santos irreconhecível, parecia que o time tinha se apresentado na beira do gramado. A bola mais parecia de fogo, muitos passes errados, sem inspiração nenhuma. Aos 34min numa bobeira da estreante Tamires, Cíntia que não tinha nada com isso foi lá e converteu um único gol em favor das paraenses. Placar do 1* tempo: Santos 0 x 1 Pinheirense.