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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Balanço do Pré Olímpico de Futebol Feminino da CONCACAF

Por Gustavo Rodrigues (@GustavoHull)

Como já esperado, Canadá e Estados Unidos obtiveram as duas vagas aos jogos olímpicos de Londres. Na primeira fase, ambos lideraram seus grupos sem maiores complicações. Nos jogos semifinais, entretanto, passaram por maus bocados quando enfrentaram os motivados México e Costa Rica, que por serem azarões jogaram sem muita responsabilidade pelo resultado.

As canadenses (que não contaram com a ilustre presença da Luiza, que já havia retornado ao Brasil quando a competição se iniciou) ficaram ainda mais perigosas e eficientes sob o comando de John Herdmann. O treinador decidiu escalar Christine Sinclair como uma camisa 10, conduzindo a bola para o ataque, posição um pouco diferente da que atuava nos anos anteriores. Engana-se quem pensa que o rendimento da capitã caiu por conta disso, como demonstram seus nove gols marcados e a artilharia isolada do torneio.

O meio campo foi o segredo do bom futebol apresentado pela seleção anfitriã. Além de Sinclair, Kelly Parker, Kaylyn Kyle e Sophie Schmidt conseguiam manter o nível da marcação e da saída de bola sempre lá em cima. O trabalho de todas elas foi dobrado, visto que Diana Matheson, principal referência no quesito passe e bola parada, se machucou dias antes da estreia. Ainda que os jogos olímpicos exijam mais da capacidade das atletas, o Canadá demonstra ter boas opções no banco de reservas.

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