Segundo governo, convênios são feitos com critérios técnicos e por chamamento público; ONGs são responsáveis por estruturação de núcleos do programa
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Ministério do Esporte responsabilizou as entidades contratadas pelas falhas no Programa Segundo Tempo. Segundo o ministério, não há previsão de início das atividades dos convênios para a região do Distrito Federal mencionados na reportagem do Estado.
Em resposta ao jornal, argumentou que as ONGs de Ceilândia e Novo Gama - que já receberam metade dos recursos, mas não deram início ao programa - ainda não cumpriram algumas exigências. "Cabe à entidade parceira promover a estruturação do projeto", informou o ministério.
Em relação ao Instituto de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Idec), do Novo Gama (GO), que recebeu já R$ 393 mil, o ministério afirmou que "a área técnica concluiu pela existência de pendências em ações essenciais". "No momento não há previsão para a ordem de início."
Já sobre o convênio com a Associação Ação Solidária e Inclusão Social, de Ceilândia (DF), informou que a entidade não iniciou "sequer o cadastramento dos recursos humanos e beneficiados".
Mesmo assim, a pasta defendeu o critério de escolha das entidades. "Para escolher ou renovar parcerias, a Secretaria Nacional de Esporte Educacional realiza chamamento público, um procedimento de seleção de entidades e órgãos com capacidade técnica e operacional para executar o programa."
O presidente do PC do B do DF, Apolinário Rebelo, admitiu ao Estado ligação com as entidades que receberam recursos. Para ele, não há problemas em ter anunciado o projeto durante a campanha eleitoral, mesmo que não tenha começado até hoje.
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