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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Guadalajara 2011 Seleção de taekwondo conta com nove sparrings na aclimatação rumo ao Pan 30.09.2011 :: 10h31

Legenda (esq. para a dir.)
Em pé: Talisca dos Reis, Charles Maioli, Henrique Precioso, Tiago Simões e Breno Pinheiro. Agachados: Marcel Venceslau, Jamila Rodrigues, Talita Djalma e Fernanda da Silva


A seleção brasileira de taekwondo tem oponentes poderosos na reta final de preparação rumo aos Jogos Pan-americanos Guadalaraja 2011. No Centro Esportivo La Loma, na cidade mexicana de San Luis Potosi, onde fazem sua aclimatação, os lutadores contam com nove adversários que viajaram especialmente para servir de sparring, como se fossem atletas americanos, canadenses e mexicanos. A estreia do taekwondo na competição será no dia 15 de outubro.

"A rotina de todos os atletas é muito intensa, às vezes, exaustiva. São cerca de quatro a seis horas de treinos físicos e técnicos, com muita repetição para o aprimoramento. Em muitas situações de treino os sparrings chegam a exigir bem mais do que em uma luta de competição", explica o técnico da seleção brasileira Fernando Madureira. "Por ser um esporte de luta individual, o atleta do taekwondo precisa ter oponentes de peso em seus treinos para não perder o referencial da luta", acrescenta o treinador, otimista em relação ao bom desempenho de sua equipe no Pan. "O grupo é muito unido e está consciente de que o resultado positivo é muito importante para o crescimento de nossa modalidade".

Aos 22 anos, a marinheira Talisca dos Reis, medalha de prata nos Jogos Mundiais Militares 2011, é uma das sparrings da equipe. Mesmo tendo perdido a seletiva nacional para o Pan, a atleta não desanimou. "É claro que você fica triste por não disputar a competição, mas estou feliz por estar aqui e poder colaborar com atletas de duas categorias. Como sou alta (1,74m), tenho um pouco das características físicas das americanas e das mexicanas. Nos treinos procuro dificultar ao máximo e criar situações que as brasileiras possivelmente vão encontrar nas lutas", conta Talisca, que nasceu em Rondônia, morou em Goiás e há dois anos mora e treina em Londrina (PR).

Já Marcel Wenceslau, de 30 anos, está na seleção brasileira desde 1996, quando estreou na equipe no Mundial Júnior. O paulista esteve presente nas principais competições internacionais, entre elas os Jogos Sul-americanos, Íbero-americano, Pan-americano, Mundial e nos Jogos Olímpicos de Atenas.

"Ser sparring não é demérito nenhum. O fato de estar aqui é gratificante, ainda mais porque estou ajudando meu irmão, Márcio. E como estamos sempre disputando competições internacionais, também conhecemos bem cada adversário do Pan. Por isso temos condições de ser um bom oponente e ainda ajudamos a corrigir cada movimento de ataque e defesa".

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