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sábado, 24 de setembro de 2011

Olimpíadas Escolares Árbitros espanhóis repassam conhecimento no handebol das Olimpíadas Escolares João Pessoa 2011 15.09.2011 :: 15h25


Dois árbitros espanhóis estão trabalhando nas partidas de handebol das Olimpíadas Escolares 2011, categoria 12 a 14 anos, disputadas em João Pessoa (PB). Carlos Luque, de 23 anos, e Ignácio Pascual, de 22, respiram a modalidade há anos. A carreira como atleta não deu certo, mas o sucesso destes jovens na arbitragem, com diversas competições internacionais no currículo, chama a atenção.

Os espanhóis começaram juntos na carreira de árbitro e hoje já formam uma dupla experiente, com oito torneios internacionais no currículo em apenas cinco anos de profissão. "Fizemos dois cursos da Federação Internacional de Handebol (IHF) na Espanha. Já trabalhamos em todos os tipos de competição, da adulta à infantil, passando pelas categorias juvenil e júnior, campeonatos espanhóis e europeus. Essa será a nossa oitava competição internacional", disse Ignácio Pascual.

A experiência de apitar uma competição escolar é encarada com seriedade pelos espanhóis. "Não é porque são crianças que vamos mudar o modo de trabalhar. A única diferença é que, ao contrário dos profissionais, usamos mais gestos com as crianças. Os sinais devem ser mais claros e explicativos. Os jovens têm que entender as decisões da arbitragem. Trabalhamos com o mesmo respeito em qualquer competição, seja profissional adulta, seja infantil ou até amadora. Nós temos que dar às crianças a melhor arbitragem possível", declarou Carlos Luque.

No Brasil pela primeira vez, os árbitros internacionais desembarcaram em João Pessoa na última segunda-feira, dia 12, e já trabalharam em duas partidas das Olimpíadas Escolares 2011. Quarta-feira, dia 14, eles estrearam na vitória do Colégio São José (SC) sobre os meninos da Escola Estadual Tancredo Neves, de Melgaço, cidade situada na Ilha de Marajó (PA), por 29 a 25, no Ginásio Ronaldão.

Aumentar o nível da arbitragem das Olimpíadas Escolares é mais uma meta da organização do evento. A sugestão de convidar árbitros internacionais foi feita para as Confederações Brasileiras Olímpicas e muito bem recebida pelo handebol. "Ter representantes de fora, com experiência em competições internacionais, eleva a qualidade e traz credibilidade ao evento", explicou Edgar Hubner, diretor geral das Olimpíadas Escolares.

Nesta quinta-feira, o desafio dos árbitros espanhóis foi na partida entre as meninas do Colégio Motiva (PB), que jogaram em casa, no ginásio Motiva Ambiental, e venceram o Instituto Guiness (DF). A experiência, para eles, está sendo enriquecedora. "Na Espanha existem apenas torneios estudantis, mas nada tão grande como as Olimpíadas Escolares realizadas aqui no Brasil", revelou Carlos Luque, impressionado com as dimensões do maior torneio estudantil do Brasil.

As Olimpíadas Escolares são organizadas e realizadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro, correalizadas pelo Ministério do Esporte, com a direção técnica das Confederações Brasileiras Olímpicas e apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa e Governo do Estado da Paraíba.

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