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sábado, 2 de julho de 2011

FIFA repudia declarações discriminatórias

A FIFA confirmou que a diretora de competições femininas da entidade, Tatjana Haenni, se reuniu com a técnica da Nigéria, Ngozi Uche, para esclarecer e discutir supostas declarações homofóbicas publicadas na imprensa. O encontro aconteceu em Frankfurt na quarta-feira, 29 de junho de 2011.

Após o encontro, a treinadora nigeriana negou que tenha feito pronunciamentos de cunho discriminatório durante entrevista coletiva realizada na mesma data.

A FIFA reitera o seu posicionamento em relação a declarações e atitudes preconceituosas e relembra que, através dos seus vários comitês, está ativamente engajada na luta contra todas as formas de discriminação no futebol e na sociedade de maneira geral.

Além de organizar anualmente eventos como a Conferência sobre Racismo no Futebol e o Dia contra a Disciminação, a FIFA já manifestou em um sem-número de ocasiões o seu compromisso em combater qualquer tipo de preconceito no mundo do esporte.

Em 2010, as atividades do Dia contra a Discriminação da FIFA aconteceram em 2 e 3 de julho durante as partidas das quartas de final da Copa do Mundo da FIFA na África do Sul. As datas foram escolhidas para que bilhões de pessoas ao redor do globo recebessem a mensagem inequívoca do repúdio da FIFA ao racismo e a todas as formas de discriminação. Para mais informações, clique no link à direita.

Na Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011, o Dia Contra a Discriminação será celebrado em 13 de julho, coincidindo com as semifinais do torneio.

No longo prazo, a entidade seguirá lutando contra qualquer tipo de preconceito com os recursos que estiverem ao seu alcance.

Não podemos esquecer que o apoio firme, ativo e eloquente a estes princípios é essencial para esta luta e que todos os torcedores apaixonados por futebol precisam fazer a sua parte — e, neste aspecto, a mídia internacional também desempenha um papel fundamental.

Extraído do site da FIFA.COM em 30/06/2011

Leia abaixo trecho da declaração da técnica nigeriana:
"A homossexualidade não tem uma causa física. Necessitamos da intervenção divina para controlar e lutar contra ela", disse Eucharia Uche, treinadora da seleção feminina da Nigéria, que considerou a orientação sexual como "suja".

Uche garantiu que atualmente não há lésbicas na sua equipe e que no passado "combateu o problema" com pastores religiosos e assessoria espiritual.

Matéria completa: www.portalfutebolfeminino.com/index.php/campo/homossexualidade-comeca-a-deixar-de

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